Nosso primeiro café da safra 2025/26 é um Bourbon Amarelo da regão da Mantiqueira de Minas com notasa de papaya e uma acidez muito brilhante lembrado toranja, tudo muito equilibrado pelo inteso douçor lembrando caramelo.
Torramos todos os dias, enviamos em até 1 dia útil e com no máximo 6 dias de torra.
Torra clara.
Sensorial: Papaya, toranja e caramelo
Perfil: citrico e doce
Corpo: bom
Acidez: cítrica
Pontuação: 88 pontos
Altitude: 1250m
Produtor: Francisco Isidro Dias Pereira
Propriedade: Fazenda Sertão
Local: Carmo de Minas - MG
Variedade: Bourbon Amarelo
Processo: Natural
O PROCESSO, Natural
O processo natural, também conhecido como “via seca”, é um método tradicional de pós-colheita em que os frutos do café são secos inteiros, com casca e mucilagem, logo após a colheita. Durante a secagem, que geralmente ocorre ao sol em terreiros ou camas elevadas, os açúcares e compostos do fruto penetram lentamente no grão, resultando em perfis sensoriais intensos, com notas que podem variar de frutas maduras a vinho, passando por nuances de chocolate e especiarias.
A VARIEDADE, Bourbon Amarelo
O Bourbon Amarelo é uma variedade de café arábica reconhecida por sua doçura marcante, acidez equilibrada e corpo aveludado. Originária de uma mutação natural do Bourbon Vermelho, essa variedade se adaptou bem às altitudes mais elevadas e ao clima brasileiro, especialmente em regiões como Sul de Minas e Mogiana. Seus frutos amarelos, além de visualmente distintos, concentram um alto teor de açúcares, o que resulta em cafés com notas sensoriais delicadas que podem lembrar frutas amarelas, mel e caramelo. Muito valorizado por produtores e apreciadores de cafés especiais, o Bourbon Amarelo tem forte presença em concursos de qualidade e lotes premiados.
O PRODUTOR, Fazenda Sertão
A Fazenda Sertão, situada em Carmo de Minas, no alto da Serra da Mantiqueira (a cerca de 1.250–1.300 m de altitude), é uma marca emblemática da cafeicultura brasileira, reconhecida por produzir cafés especiais desde o início do século XX. Fundada pelos bisavôs Isidro Antônio Pereira e Emerenciana Andrade entre 1908 e 1910, a tradição da família se manteve viva por quatro gerações, com destaque para José Isidro Pereira e sua esposa Nazareth Dias Pereira, cuja lavoura “da vovó” gerou o café que alcançou recorde absoluto de 95,85 pontos no Cup of Excellence em 2005.